sábado, 27 de setembro de 2014

A proximidade dos trinta é perigosa...
De repente me vi encantada de verdade com uma foto de uma mulher grávida no meio de um mato fresco com uma sombrinha amarela.
Aliás, eu ando de sombrinha por aí, a minha é verde!
Mas de repente eu me peguei a imaginar aquele barrigão em mim e tive uma pontinha de uma vontade de ousar vesti-lo por inteiro e ser-me inteiramente grávida e barriguda.
- Mas que vontade deliciosa, meu Deus!
... aí fui correndo buscar a pílula!
Ainda é cedo amor.

terça-feira, 27 de maio de 2014

“Meu coração no sentido figurado agora é um doido que corre solto,varrido, gritando, livre, nu e descalço pelas ruas afora dessa madrugada fria.
Desvairado e dolorido.”

domingo, 6 de abril de 2014

Eu queria escrever que está tudo sobre controle e que não tenho medo de nada.
Mas seria uma mentira gigantesca.
Eu não sei do hoje, nem do amanhã e muito menos do depois.
Mas eu tenho uma força, uma coragem e uma fé que me faz arrancar cobra que morde a pele e fazê-la voar longe.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Segunda-feira, manhã de carnaval.
As pernas já doem junto aos pés.
O coração segue estilhaçado e as lágrimas correm na face.
Mas a minha fé é inabalável.
Maquiagem no rosto,vermelho na boca e adentro a rua pra tudo se acabar na quarta-feira.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Eu acordo mal humorada,
estrago sombrinhas
e choro quando vejo um cachorro de rua.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

A buzina soa longe no início da rua, tranquila e cheia de árvores, e elas, senhoras e doninhas saem de casa nos seus passos calmos para comprarem pão do moço que os trás no cesto da bicicleta.
Um burburinho se anuncia.
Escolhe esse ou aquele, revela que não pode comprar o pacote porque mora só, diz que a broa é muito grande para ela sozinha, sorri timidamente.
Um ritual é compartilhado por ali todas as tardes. E hoje eu fiz parte! :)

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Meus pelos crescem silenciosos pelo meu suvaco, perna, virilha...
Minha preguiça em ter que não tê-los, os pelos, cresce junto.
Estou rindo com os pretos e pontiagudos fiapos mal quistos por essa sociedade cabeluda.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014



Hoje eu engoli meu choro pra contar pra ela, olhos grandes, que a sua mãe morreu,
e contar isso pra ela, filha louca, que não vê a mãe há muitos anos doeu muito - em nós duas.
ela repetiu o que eu disse contando a um alguém que não existia ali.
Tereza grita pela ausência escancarada de afeto.

#hospitalpsiquiátrico

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014




esse corroer de ideias,
sentimentos,
e dúvidas,
me geram lágrimas arteiras e
despretensiosas que descem em qualquer lugar.

sábado, 11 de janeiro de 2014

quietude insana

eu tenho fome do mundo,
mas com calma.
estar quieta, comigo
é estar com o mundo,
ao meu jeito.