sábado, 30 de junho de 2012


Do tempo de não se ter nenhum controle.
A minha dor cai a conta gotas.
Cada gota rasga, corrói. Mas é somente uma. Eu suporto.
Os sonhos berram e me tiram de mim. Acordo. Alívio.
Feliz dos meus pesadelos não serem mais reais.
Livre.
Mundo que esgana. Gente que emaranha em si.
Respiro. Choro. Lágrimas correm e arrebentam, caem lentamente.
Então, suporto.

sexta-feira, 15 de junho de 2012





Com saudades.
Sem atitudes.
Chega.
Espera, torce! Quem sabe...

sábado, 9 de junho de 2012




Insônia novamente.
Tomara que meu jeito intenso de ser não me acorde antes das 8 da manhã como tem acontecido.
Ando sem entender. Pergunto-me se deveria compreender, acho que não – por mais que eu queira.
Respiro fundo.
Xícara vazia.
Mais nada.
É isso aí.

“Eu quero
Me esconder debaixo
Dessa sua saia
Prá fugir do mundo
Pretendo
Também me embrenhar
No emaranhado
Desses seus cabelos
Preciso transfundir
Seu sangue
Pro meu coração
Que é tão vagabundo...

Me deixe
Te trazer num dengo
Prá num cafuné
Fazer os meus apelos...

Eu quero
Ser exorcizado
Pela água benta
Desse olhar infindo
Que bom
É ser fotografado
Mas pelas retinas
Dos seus olhos lindos
Me deixe hipnotizado
Prá acabar de vez
Com essa disritmia...

Vem logo
Vem curar teu nego
Que chegou de porre
Lá da boemia...”

Martinho da Vila

sábado, 2 de junho de 2012

"acontece que eu já não sei mais amar" "vai chorar vai sofrer..." "acontece que o meu coração ficou frio" "se eu ainda pudesse fingir que te amo, ah se eu pudesse, mas não quero, não devo fazê-lo, isso não acontece"