Esquecer...
é necessário quando o abandono da memória é sobre o cachorro querido que sumiu aos treze anos de idade num dia de chuva,
é dolorido e árduo quando é da brilhantina do olhar da mulher que tem como companheira por mais de cinqüenta outonos e quarenta e nove primaveras.
A memória ás vezes vaza, escorre...
mas as marcas ficam...
nos gostos, no recheio das vontades
e na doçura ríspida das rugas.
4 comentários:
Bonito, bonito dito...
As rugas se esquecem como rugas!
(e quanto as papinhas, beterraba com quinua 'e campea!)
beijos
Como sou historiador, posso dizer com garantia: esquecer e lembrar, não são dicotomias.
Carol, Vim comunicar que meu blog, http://lenjob.blogspot.com,está atualizado com cinco poemas novos e pedir para que visite e comente nos posts de http://castelodopoeta.blogspot.com, para que ele se torne o canal artístico interativo mais interessante do país. Estamos trabalhando muito pra isso. E todo mundo da arte, principalmente aqui de BH está se antenando com o projeto.
João Lenjob
Dentro de Mim
João Lenjob
Edito a tua vida
Te invento querida
Te afastas de mim
Faço a manutenção
Com toda questão
E nem sinto dono de mim
Sofro com tua dor
E a tua lágrima sai antes em mim
(De mim)
E como feres meu peito
Crava com jeito um punhal de sentimento
Ou a falta dele
Queria um pouco pra mim.
Bonito, muito bonito...
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